Cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, procuram desenvolver novas tecnologias para limitar o número de galinhas utilizadas em investigação.
Os investigadores querem congelar as células reprodutivas de galinhas e recorrer a substitutos estéreis para ‘chocar’ outras ‘espécies’. O processo, acreditam, ajudará a formar um novo banco de recursos biológicos (biobank) e a manter a diversidade genética e a prevenir problemas relacionados com a consanguinidade.
Estes animais servirão como “barriga de aluguer” a espécies que possam estar, por exemplo, em vias de extinção.
O projeto está a ser conduzido por investigadores do Instituto Roslin – instituto de pesquisa em ciências animais em Easter Bush, Escócia, que pertence à Universidade de Edimburgo – e é financiado pelo Centro Nacional para a Refinação de Substituição e Redução de Animais em Investigação (NC3Rs).
“A descoberta de uma forma de congelar facilmente as células reprodutivas aviárias e, subsequentemente, trazer de volta um bando geneticamente diversificado, ajudará a preservação de raças de aves de capoeira ameaçadas de extinção, aumentará a segurança alimentar em relação a surtos de doenças e reduzirá o número de animais utilizados na investigação”, explicou Mike McGrew do Instituto Roslin.
No projeto, os investigadores pretendem otimizar a forma de congelar células reprodutivas, estudando três raças de galinhas atualmente utilizadas na investigação, e esperam demonstrar que uma única das suas ‘galinhas de substituição’ pode pôr ovos provenientes de muitas aves dadoras individuais.