A moção do Parlamento Europeu para a proibição da utilização de antimicrobianos autorizados vai a votos hoje, dia 15 de setembro. Várias instituições veterinárias, como a FECAVA, a FVE e a EPRUMA afirmaram estar contra a proposta, uma vez que, no seu entender, vai deixar os animais desprotegidos de infeções bacterianas.
Recentemente, a FEVACA recordou, em nota enviada aos seus membros, que, em conjunto com a FVE, apelou para que todos os membros do parlamento europeu votassem contra a moção e adotassem um ato delegado de forma a preservar a saúde e bem-estar de todos os animais.
No dia 20 de agosto, ambas as organizações encontraram-se remotamente para coordenar as suas ações para convencer os membros do parlamento europeu, os jornalistas e o público em geral para apelarem contra a oposição à nova regulamentação. Entre elas, criar um grupo de coordenação política, criar uma carta aberta, entre outras iniciativas.
Recorde-se que a 13 de julho, o Comité da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar (ENVI) adotou uma moção para se opor ao ato delegado da Comissão Europeia no critério para a designação de antibióticos que deveriam ser reservados para o tratamento de certas infeções em humanos.
O ato delegado detalha os critérios para a designação de antimicrobianos a reservar aos seres humanos com base nos pareceres científicos da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), da EFSA, do OIE e da OMS. “A FECAVA apoia este ato One Health baseado na ciência”, afirma em nota.