Globalmente, até ao dia 3 de fevereiro, foram detetados menos de 200 casos positivos de covid-19 nos animais de companhia. Os dados são da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e foram divulgados no último relatório de atualização de membros da World Small Animal Veterinary Association (WSAVA).
Dos animais de companhia com a covid-19, os gatos (96) e os cães (77) foram os mais infetados. A maioria tinha histórico de exposição a humanos com a doença.
O relatório nota o caso do primeiro furão de um tutor que testou positivo para o vírus. O caso ocorreu na Eslovénia, no final de dezembro. O animal vivia na casa de uma pessoa com covid-19 e exibiu sinais gastrointestinais.
Nos casos confirmados, cerca de 50% apresentaram sinais clínicos. A tosse, os espirros, o lacrimejamento, o escorrimento nasal, assim como a diarreia e os vómitos são os sinais mais predominantes. Até ao momento, e segundo as informações da WSAVA, as entidades não registaram casos de morte diretamente relacionadas com a infeção.
A associação denota que o impacto de restrições em testes a animais, na maior parte dos países, não é possível prever.
Quanto à questão da vacinação dos animais, a associação veterinária refere que “em algumas espécies suscetíveis, como as martas de produção, a vacinação pode ser necessária para mitigar a transmissão e a doença”. Além disso, a investigação sobre a vacinação para as martas está em curso.
No entanto, a WSAVA relembra “que, com base nas informações limitadas disponíveis até à data, o risco de propagação da covid-19 pelos animais às pessoas é considerado baixo”.
Pode ler o relatório completo aqui.