Uma nova investigação do Royal Veterinary College (RVC) revelou que a iléite proliferativa (também conhecida como wet tail) é a doença mais comum em hamsters, afetando 7,33%. A investigação revelou ainda outros 19 problemas de saúde que afetam estes animais, relata o portal Vnonline.
Entre as 20 doenças mais comuns, além da iléite proliferativa, estão desordem não diagnosticada (7,30%), lesões resultantes de mordidas de outros hamsters (5,88%), unhas que cresceram demasiado (4,13%), incisivos que cresceram demasiado (3,98%), lesões traumáticas (3,8%) e massa abdominal (3,08%).
O estudo, liderado pelo programa VetCompass, investigou registos clínicos anonimizados de quase quatro mil hamsters.
“Esta investigação ajudará estudantes veterinários, membros da equipa veterinária e tutores a trabalhar em conjunto para garantir melhores cuidados e, espero, melhorar o bem-estar de muitas gerações futuras destes animais de companhia preciosos”, nota a coautora do estudo, Kate Kim. A cirurgia veterinária alerta que “devido à informação limitada sobre a saúde dos hamsters, pouco é ensinado nas escolas de medicina veterinária”.
Os investigadores também estudaram a esperança de vida e a mortalidade em hamsters do Reino Unido. As causas mais comuns de morte foram a iléite proliferativa, a massa abdominal, o cancro e a dificuldade em respirar. A esperança de vida dos hamsters estudados foi de 21 meses (1,75 anos), com a idade a não diferenciar muito entre as espécies estudadas.
O estudo, intitulado “Demography, disorders and mortality of pet hamsters under primary veterinary care in the United Kingdom in 2016”, foi publicado no Journal of Small Animal Practice (JSAP).