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Investigação

FVE recapitula o que se sabe sobre infeções de covid-19 em animais

ser coronavírus

A Federação de Veterinários da Europa (FVE) fez uma atualização sobre o conhecimento atual das infeções de covid-19 em animais. Em notícia publicada no seu site, a entidade recorda que, ao longo dos meses, apesar de imensa investigação, apenas algumas situações isoladas de casos em animais foram detetadas. “Isto mostra que este é um vírus com uma clara preferência pelos seres humanos e que o principal método de transmissão é humano para humano. O papel dos animais, como sabemos agora, é negligenciável”, explica a FVE.

Nos animais, apenas uns grandes números de focos foram observados nas martas. Na visão da FVE, é provável que foram os trabalhadores infetados a introduzir o Sars-CoV-2 nas martas. Uma vez introduzida, a propagação ocorreu entre estes animais, bem como das martas para outros animais na quinta, como cães ou gatos e de volta aos seres humanos.

 

A Federação de Veterinários da Europa (FVE) fez uma atualização sobre o conhecimento atual das infeções de covid-19 em animais.

“Embora a prevenção da transmissão humana-a-martas seja mais importante, a vacinação das martas pode ser uma forma importante de controlar a transmissão de martas-humano, a fim de evitar a fuga de novas variantes do vírus”, explica a entidade. Dessa maneira, a FVE recorda que a Zoetis desenvolveu um vacina para animais, que está a ser utilizada experimentalmente em martas e nos jardins zoológicos.

 

“Atualmente, não existem provas de que os animais de companhia desempenham um papel significativo na disseminação do vírus para as pessoas, e o risco de os animais de companhia espalharem a covid-19 de volta às pessoas é muito baixo”, afirma ainda a FVE.

“De momento, não há necessidade aparente de uma vacina Sars-CoV-2 para cães e gatos do ponto de vista da saúde pública, como diz a WSAVA”, explica ainda.

 

No entanto, recorda a necessidade da manutenção de boas práticas de higiene (incluindo a lavagem das mãos antes e depois de estar perto de animais) e o não abandono dos animais.

“Como veterinários, é importante garantir que esta crise e as suas consequências não conduzam a problemas de bem-estar dos animais, por exemplo, abandono de cavalos, aumento de cães errantes”, alerta a FVE.

 
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