O grupo de trabalho dos órgãos veterinários estatutários da Federação dos Veterinários da Europa (FVE) preparou um documento de posição em que define as diversas formas de telemedicina e estabelece recomendações para a profissão, relata o Portal Veterinaria.
Para a FVE, “a telemedicina é uma ferramenta de apoio aos médicos veterinários. Pode complementar outros métodos para fazer uma consulta ou para fazer um diagnóstico. A telemedicina não se deve destinar a substituir os médicos veterinários”. “Acreditamos que a consulta física e o exame, mais a prescrição e a dispensa de medicamentos veterinários aos animais, são preferíveis em relação às formas eletrónicas”, afirma a FVE.
No documento, a FVE define a telemedicina veterinária como o intercâmbio e a utilização de informações sobre a saúde animal através de plataformas tecnológicas entre um médico veterinário e um destinatário (cliente, médico veterinário ou outros profissionais de saúde) no contexto de uma relação médico veterinário-cliente-doente.
Além disso, a Federação apresentou os quatro pilares da telemedicina veterinária: a consulta remota, o diagnóstico remoto, a prescrição remota e os dados médicos gerados por terceiros.
O documento pode ser consultado aqui.