A agressão por parte de cães dirigida a seres humanos, especialmente aos que habitam na mesma casa, foi o motivo mais identificado pelos tutores para optarem pela eutanásia comportamental.
A conclusão é do estudo “Fatores associados à eutanásia comportamental em cães de companhia”, divulgado pela Frontiers e da responsabilidade de investigadores americanos, que realizaram um questionário dirigido a 800 tutores.
A análise refere também que a agressão a outros animais, especialmente a outros cães que habitem na casa, foi o segundo comportamento mais identificado pelos tutores inquiridos para decidirem avançar com a ação.
De acordo com os mesmos, a maioria dos cães que demonstravam agressividade, tanto para com pessoas como para outros animais, morderam e causaram lesões na pele, tendo alguns sido responsáveis por mordidas múltiplas ou graves.
O terceiro comportamento identificado foi o “medo, ansiedade e stress”, com a ansiedade de separação e os comportamentos compulsivos a ficarem em quarto lugar.
A investigação visou aprofundar os tipos de comportamentos que levam os tutores a tomar optar pela eutanásia comportamental.
A maioria dos cães vivia nas suas casas e apresentava comportamentos problemáticos há mais de um ano antes de os tutores tomarem a decisão de avançar com a eutanásia comportamental. O estudo foi realizado em cães de todas as idades, desde menos de um ano até aos 18 anos.
Os investigadores americanos destacam a necessidade de compreender melhor os fatores ambientais ou não comportamentais que contribuem para a decisão dos tutores em optar pela eutanásia comportamental em animais de companhia, bem como o impacto psicossocial e emocional da decisão nos tutores.
  Animais de companhia: Período médio de luto superior a 1 ano em casos de eutanásia