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Investigação

Estudo testa nova imunoterapia para tratamento do osteossarcoma canino

Já existe tratamento para osteossarcoma canino sem quimioterapia

Um novo ensaio terapêutico espera melhorar o resultado do tratamento de cães com osteossarcoma. O estudo, financiado pela Morris Animal Foundation, será conduzido por uma equipa de investigadores veterinários da Universidade de Minnesota, nos EUA, anuncia o PortalVeterinaria.

O estudo, liderado pela professora associada de Oncologia de Radiação, Jessica Lawrence, pretende testar uma nova imunoterapia primeiro em laboratório e posteriormente num grupo de cães com osteossarcoma para avaliar sua eficácia. Se for bem-sucedido, o tratamento pode tornar-se numa nova ferramenta para o tratamento do osteossarcoma em cães.

 

Uma ferramenta terapêutica promissora 

“A imunoterapia, ou tratamento que estimula a resposta imune do corpo contra o cancro, é um dos avanços recentes mais promissores no seu tratamento”, refere Jessica Lawrence, citada pelo PortalVeterinaria. “Existem poucas opções de imunoterapia especificamente para cães, por esta razão, estamos extremamente gratos pelo apoio da Morris Animal Foundation para desenvolver uma nova abordagem de imunoterapia para cães de grande porte com osteossarcoma. Este tumor tem a capacidade de se mascarar para o sistema imunológico do corpo para que possa crescer e se espalhar. Esperamos que este trabalho ofereça uma nova maneira de estimular o sistema imunológico e trazer esperança aos tutores de animais de companhia e oncologistas que lidam com esse tumor”.

 

O osteossarcoma é o tumor ósseo primário mais comum em cães e os planos de tratamento atuais incluem amputação de membros, quimioterapia e radioterapia, mas a cirurgia não se adequa a todos os casos. Neste sentido, a imunoterapia seria uma opção terapêutica viável para estes pacientes.

“Novos tratamentos para o osteossarcoma canino são extremamente necessários e os tratamentos de imunoterapia  têm geralmente a vantagem de menos efeitos colaterais”, explica a vice-presidente de operações científicas da Morris Animal Foundation, Kathy Tietje. “Este estudo pode ajudar a melhorar o resultado do tratamento e a qualidade de vida de cães com osteossarcoma, principalmente aqueles que não são bons candidatos à cirurgia”, acrescenta.

 

 

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