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Animais de companhia

Investigadores espanhóis analisam efeitos do uso contínuo de omeprazol

Investigadores espanhóis analisam efeitos do uso contínuo de omeprazol iStock

Um grupo de investigadores da Universidade Católica de Valência San Vicente Mártir realizou um estudo para avaliar o efeito a longo prazo do omeprazol sobre os níveis de cobalamina (vitamina B12) e gastrina sérica em cães saudáveis.

A investigação incluiu o estudo de um total de 18 animais. Para isso, os cientistas dividiram animais em dois grupos: um de controlo e outro em tratamento com omeprazol. As amostras foram recolhidas em três momentos diferentes: antes do início do tratamento, após 30 dias e após 60 dias.

 

Neste sentido, embora os níveis de cobalamina tenham permanecido estáveis, os investigadores detetaram um aumento significativo nos níveis de gastrina no grupo que recebeu omeprazol, com significância estatística, refere o estudo.

Assim, os efeitos adversos do omeprazol foram observados em 18% dos cães que o receberam, tais como diarreia ou vómitos.

 

Os resultados vão ao encontro de estudos feitos anteriormente que indicaram que o omeprazol pode alterar o microbioma gastrointestinal, potencialmente levando a distúrbios digestivos.

A identificação de níveis aumentados de gastrina destaca a necessidade de “uma avaliação clínica minuciosa de possíveis distúrbios gastrointestinais relacionados, com especial atenção ao uso crónico de omeprazol como tratamento preventivo em cães”, referem os investigadores.

 

Na medicina humana, o uso prolongado de omeprazol tem sido associado a efeitos colaterais graves, incluindo deficiência de cobalamina e homeostase prejudicada de cálcio e magnésio, levando a condições como osteoporose e fraturas patológicas.

 

 

 

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