Um estudo científico encontrou novos biomarcadores de deteção de problemas renais em cães com erliquiose monocítica canina, doença transmitida por carraças e causada pela bactéria ehrlichia canis.
Segundo explica o Portal Veterinaria, até agora, a deteção de lesão renal aguda era baseada principalmente no uso do biomarcador inespecífico, a creatinina sérica (sCr). No entanto, este novo estudo apresentou dois novos biomarcadores: clusterina urinária (uClust) e cistatina B urinária (uCysB).
Os cães naturalmente infetados com E. canis e com evidência clínica de erliquiose aguda mostraram concentrações elevadas de uCysB e uClust na sua urina. Tal sugere a presença de lesões renais subclínicas que poderiam passar despercebidas se fossem utilizados os biomarcadores funcionais tradicionais.
Os resultados deste estudo são consistentes com pesquisas anteriores em cães com outras condições médicas, sugerindo que os biomarcadores urinários clusterina e cistatina B podem ser indicadores precoces de lesão renal ativa em várias situações clínicas.
A investigação acompanhou 16 cães infetados com ehrlichia canis e 20 cães saudáveis durante 45 dias.