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Animais de Companhia

Estudo revela principais causas de morte em coelhos domésticos

Novo estudo realiza análise ante-mortem e post-mortem de coelhos com RHDV2

Um estudo realizado no Japão observou que a doença gastrointestinal foi a causa mais comum de morte em coelhos mais jovens e as neoplasias em coelhos de meia-idade e mais velhos, anuncia o PortalVeterinária.

Devido à falta de dados confiáveis ​​sobre a idade de morte desta espécie, o estudo teve como objetivo esclarecer a idade e a causa da morte em um grupo de coelhos domésticos. Para o efeito, foram tidos em conta registos médicos de um hospital de animais exóticos de referência em Tóquio, no Japão, de 898 coelhos que morreram entre 2006 e 2020, incluindo idade da morte, causa da morte e detalhes clínicos, incluindo relatórios de necropsia ou biópsia1.

 

Os dados mostraram que a idade média de morte dos 898 coelhos foi de sete anos (intervalo interquartil: cinco a nove anos). Apenas 18% de todos os coelhos viveram além dos nove anos.

Doenças gastrointestinais em jovens e neoplasias em adultos

 

“As principais causas de morte incluíram neoplasia (n=223; 24,8%), doença gastrointestinal (n=135; 15%), abscesso bacteriano (n=90; 10%), doença urinária (n=85; 9,5%), trauma (n=44; 4,9%) e cardiopatias (n=27; 3%)”, pode ler-se no site.

A doença gastrointestinal foi a causa mais comum de morte em coelhos mais jovens (4 anos ou menos), enquanto a neoplasia foi a causa mais comum de morte em coelhos de meia-idade a mais velhos (5 anos ou mais).

 

O PortalVeterinária indica que este “é um dos maiores estudos retrospetivos sobre a idade de morte em coelhos domésticos realizados até ao momento. Os autores afirmam que as descobertas servirão como uma referência útil para os veterinários que trabalham com estes animais”. No entanto, refere também, que “mais estudos serão necessários para elucidar as diferenças na idade de morte de coelhos com base no sexo e no estado de castração”.

 

 

1 Takanori Shiga, et al. “Age at death and cause of death of pet rabbits (Oryctolagus cuniculus) seen at an exotic animal clinic in Tokyo, Japan: a retrospective study of 898 cases (2006–2020).” Journal of Exotic Pet Medicine. Volume 43, October 2022, Pp. 35-39.

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