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CAMV

Como devem atuar os CAMV perante um caso de varíola dos macacos?

Número de veterinários em Portugal continua a aumentar

A Associação Empresarial de Veterinária Galega publicou um dossier informativo sobre a varíola dos macacos, que resume as medidas mais relevantes a ter em conta nos CAMV, avança o Portalveterinaria.

O manual publicado pela associação espanhola informa os profissionais veterinários da importância de lembrar às famílias do animal que teve contacto com uma pessoa infetada ou que apresenta sintomas compatíveis com um poxvírus das medidas de maneio que devem tomar, uma vez que se trata de uma zoonose.

 

“Os tutores devem notificar o caso a um serviço veterinário para fazer uma avaliação da situação para que este possa tomar as medidas adequadas e agendar a visita do animal e a colheita de amostras, bem como adaptar as medidas ao contexto particular da família”, pode ler-se na notícia do Portalveterinaria. Ao estabelecer medidas sanitárias e colher amostras, o veterinário clínico deve lembrar que os roedores podem atuar como reservatório assintomático enquanto os felinos e outros mamíferos (vacas, ovelhas, etc.) geralmente apresentam sintomas.

Assim, o primeiro passo deve assentar na redução do risco de transmissão de animais para pessoas. O trabalho de prevenção da transmissão em regiões endémicas deve concentrar-se em “evitar qualquer contacto com roedores e primatas. Além disso, como relatam os veterinários e autores do dossiê Graciela Pousada e Germán Quintana, luvas e outros equipamentos de proteção devem ser usados no contacto com animais doentes ou com tecidos infetados. O contacto de um animal sintomático ou suspeito com outros animais também deve ser evitado por pelo menos quatro semanas”.

 
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