O European Coordinating Committee on Veterinary Training (ECCVT) apelou aos estabelecimentos de ensino médico-veterinário, aos centros de pesquisa e associações veterinárias para promover a utilização de novas tecnologias para apoiar a prática veterinária. O apelo surgiu no âmbito do European Association of Establishment of Veterinary Education (EAEVE) Educational Day, realizado a 1 de outubro, relata a Federation of Veterinarians of Europe (FVE), em notícia do seu site.
Os especialistas do grupo de trabalho sobre tecnologias digitais e inteligência artificial do ECCVT, Pierre Lekeux, Volker Moser, e Jimmy Saunders, sublinharam que estas tecnologias já estão disponíveis na educação e prática veterinária e que a nova geração está muito familiarizada com as interações digitais. Além disso, notaram que as universidades começaram a reconhecer que os currículos veterinários devem abranger o ensino e a utilização dessas tecnologias.
Por sua vez, no caso da profissão veterinária esta é vista já como uma realidade que oferece novas oportunidades, mas que precisa também de um enquadramento robusto para funcionar no seu interior.
“O uso de tecnologias digitais e inteligência artificial na educação veterinária e na prática veterinária não são apenas o futuro, mas já são o presente. Embora seja evidente que estas tecnologias não podem substituir o médico veterinário na prática, ao mesmo tempo que o médico veterinário que utiliza estas tecnologias irá certamente substituir aquelas que não o fazem”, afirmou o presidente do grupo de trabalho da ECCVT, Pierre Lekeux.
A ECCVT tem como membros fundadores a European Association of Establishments for Veterinary Education (EAEVE), a European Board for Veterinary Specialization (EBVS), a FVE, representando a academia, a especialização veterinária e a profissão veterinária, respetivamente.