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Inovação

Carne de laboratório já não é ficção científica

Carne de laboratório já não é ficção científica

Carne celular, ou de laboratório. É o que está a desenvolver a Just, empresa norte-americana que pretende criar uma alternativa sustentável para alimentar o planeta. Livre de animais.

De acordo com o jornal Público, o projeto conta com a participação de Vítor Espírito Santo, engenheiro biomédico português, e até ao final do ano deverá ser testado em alguns restaurantes, podendo chegar aos lineares de supermercado em 2020.

 

Esta proteína resulta de células extraídas da raiz de penas de Ian, uma galinha branca, e que depois são ‘cultivadas’ em laboratório para se multiplicarem, “simulando os processos normais de desenvolvimento de órgãos e tecidos nos próprios animais”, conta o cientista ao Público.

Segundo Vítor Espírito Santo, “nesta fase estamos prontos para produzir células em grande quantidade e a um custo competitivo e podemos trabalhar em conjunto com a equipa de desenvolvimento de produto”, que inclui chefs. Para já, o produto final não é mais do que uma “pasta celular que se assemelha muito a carne picada” de frango, mas estão já a ser desenvolvidas mais alternativas.

 

Vítor Espírito Santo diz também que esta carne de laboratório será “sempre um mercado de nicho e queremos ser alternativa à produção industrializada. Não queremos competir com pequenos produtores nem ir para África. Acho muito saudável que esse tipo de produção continue.”

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